Ao estudar uma porta, a chave feita para abri-la torna-se dispensável quando se tem um profundo conhecimento sobre a fechadura.
segunda-feira, 11 de março de 2013
Deixa cachear.
Foi só
do seu cabelo
que eu me lembrei
Não alisa não, meu bem
deixa o cacho cachear
e assim
encaixar sua mão
nos cachos pendurados
nas ideias
não alisa não, meu bem
Meu bem...
Foi só
do seu jeito
que eu me lembrei
Não desaperta, não
encosta e deixa
sua palma na minha palma
e as linhas vão desenhar, embolar
algum tipo engraçado de nó
Então não adianta não, meu bem
porque nó de palma
não arrebenta
com esse vai-e-vem
Foi só
da sua voz
que eu me lembrei
Não fica muda, não... meu bem
porque problemas
todo mundo tem
mas o nosso nó
é bem dado
e não desata por mal
e nem desfaz por bem
Se não souber pentear
esse ritmo cacheado
me liga qualquer horário
pra encaixar os cachos nas ideias
e eu mostro como cantam
Esses nossos versos cacheados, desenhados
... e seja lá o que pensem
e o que façam ...
de nós,
os nós não desatam.
Assinar:
Postagens (Atom)