quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

O ponto.




















Eram infinitas portas
uma para cada modo de pensar
cada porta, uma lasca de madeira
infinitas lascas
montavam uma porta inteira

Uma porta espalhada
em mil portas abertas
todos se encontram antes do tempo curvar
é quando a porta despedaçada
começa a se montar

Palavras vencem o prazo
já não vale falar ou entender
coloque seu pedaço da porta
e deixe a dúvida para os que vão nascer

No ápice da curva
onde os olhos não piscam
onde não há espaço
para meio suspiro, sequer
não há ar nem água
somos um ponto

Minha verdadeira natureza
revelara-se intensa nesse momento
ser Deus, é ser um ponto
na curva espacial do tempo.

2 comentários:

Lais A disse...

E aê cara!!!
vc tbm tem um blog...que beleza, heim?
posso voltar a ler o que vc escreve.
No segundo grau escreveu coisas lindas, não foi pequeno poeta? De quando em vez passarei por aqui e comentarei em alguma coisa.

Bjok Bid!!!

Lais A disse...

Na moral...esse aí merecia um palavão...thá PHODA!!!!!!