segunda-feira, 6 de junho de 2011

Dançarinos da incoerência.




















A lua em "c" corta como foice
o céu duvidoso, em algazarras
meu semblante intacto feito "p"
de prostrado, no insano outono
aguarda, mas compõe hieme non
com gelo e estrelas, "equitat"
dignos dos sensatos sem dogma
egoístas, banhados em Almadén
brincaram no salão que foi-se
e foram embora em um só salto.

4 comentários:

Karoline Freitas disse...

Eu não sei. Acho que você tem um problema. É perfeito demais ao escrever. É você demais ao escrever. Você tira a paz de qualquer pessoa com esses seus poemas-danças...Você me faz ficar horas lendo poemas e poemas e admirando tudo. Digno de ti. Tão belo em tudo o que faz. Digno para mim, que o conheço. Digno para o mundo. Que ganhou um presente quando você mirou o céu... desde a primeira vez e até o último momento. Você é poeta.

Igor Bernardo disse...

A maioria das palavras que eu conheço, são velhas chatas sentadas na fila de espera do consultório médico esperando para ter suas varizes examinadas por um médico áspero; já as suas palavras são jovens, criativas, felizes e dançam em cima do texto embriagadas pelo vinho e ao som de Dire Straits.

Igor Bernardo disse...

Dançarinos da incoerência é, de fato, um bom nome.

Karoline Freitas disse...

Agora eu realmente creio que todos vocês puxam um baseado... HAHAHAHA