segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Um caso platônico abstrato.





















Era um caso
particular, diferente
por cima do livro, Alice
nas páginas, Alfredo: uma reta tangente

Alice resolveu se auto-descrever
como um vetor normal, perpendicular
e orientou Alfredo
transformando-o em produto
de uma combinação linear

Agora, de certa forma, paralelos
era possível perceber a interconexão:
Alice, de Alfredo, era estudante
Alfredo, de Alice, a própria abstração

Alice[rce]
talvez fosse a base
de um espaço vetorial qualquer
em um universo de retas orientadas
de ponto-a-ponto se estende a certeza

Pois Alfredo e Alice
podiam até ser similares
mas jamais se entenderiam
pois não eram objetos coplanares.

2 comentários:

Igor Bernardo disse...

Ótimo, cara! Que bom que você voltou a escrever! Estava com saudade de ler seus textos. Você imprime algo de muito peculiar neles.

Unknown disse...

Perfeitamente sensacional. Olha só o que você acabou de fazer? Uma profunda alegoria. Não precisou de muito. Talvez eu tivesse de ter um conhecimento a mais nos termos hahahaa mas foram eles que me deram o maior entendimento. Sinto você no poema. E você é incrível, assim como ele. Te amo! =D