Ao estudar uma porta, a chave feita para abri-la torna-se dispensável quando se tem um profundo conhecimento sobre a fechadura.
quarta-feira, 14 de abril de 2010
A Lua, que Lua.
E o mundo não cansa de ser redundante
a chuva molha no molhado dela mesma
e o bêbado alucinado errante
festeja sua festa com cerveja
Nem a rua
ou mesmo a calçada
percebe a Lua
que na Ana, nasceu incrustada
Todo dia nova
ou metade feliz
tem por inteiro a graça
como o próprio nome diz
Reclamam da distância
mas quando enguiçam na estrada
é a Lua distante
que se mostra ilustrada
Separar, nem se tenta
A Lua com a Ana, está conectada
A Ana, no céu dos errantes
e a Lua, de brilho, lotada
E ainda que eu tente
desunir com força
esse nó arcaico
é inútil, pois
Luana tem coração parte Hebraico.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário