terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Otenos.

Filhos de Gaia

















Começo logo e de maneira súbita
o expresso expansionável do infinito
que me insere na sequência ininterrupta

Dos fatos que antecedem o grito
ecoando para os ouvintes na escuta
tontos num alvoroço do tipo

Como viajantes sem sintaxe extasiante
na semântica da semente ao fruto
galga as ondas, o mito
dando origem à lenda de cada instante

Que perambula na parábola insípida
senoidal e catatônica, que desconheço
quando todas as incertezas culminam no fim
da-se origem a um novo começo.

2 comentários:

Ferreira disse...

Forte!
Forte e magnífico.

andre rezende disse...

Du Cacique.
Curto e certeiro, feito Zé Ramalho em noite sem luar.