segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Alma minha.

Vilarejo Medieval















É quando de canto, vejo a avenida
as passarelas são um murmúrio
produto do abraço que, envolvente
percebo a cena repetida

Quando toda a engenharia converge
em um louco sono alvo
meu queixo repousa
nos ombros de minha querida

Depois os dias passam firmemente
atritando com o tempo inerte
da-se à luz, saudade incoerente

Que vaga na noite da cidadezinha
percebo, grande e eloquente
o tamanho d'alma que nunca foi minha.

Um comentário:

andre rezende disse...

Comovente. Muito bom. Me deu sono imaginar as passarelas envoltas em névoa...realmente. E o ombro da amada...Que visões hein...