domingo, 29 de março de 2009

A construção.














Sem afeto
deu a parede, fez-se o teto
algo amou algo.
Sem razão
deu o pé ao chão, e a sua mão à mão
e a dor do medo cria o tempo
que brilha longe, o Sol
do qual eu me esquento.
Agora sem tempo
fortaleceu a parede, esticou o teto
Com emoção
deu o pé ao vento, com a mão na mão
e a certeza do que sou, cria o que penso
que sinto perto teu calor
do qual me sustento.

2 comentários:

Octavio Peral disse...

muito bom, cara!
gostei muito desse começo: "Sem afeto
deu a parede, fez-se o teto"
muito bom mesmo, do cara&*%! hehehe
abração

Karoline Freitas disse...

Lirismo bêbado! Você é ótimo. Tô sem palavras hoje para escrever mais sobre você. Só sei que vou me surpreender cada dia mais com as suas palavras. Bendito foi o dia que você me passou o seu blog! DI-VI-NO!


Te amooooooooooooo