segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Diferenças iguais.

















Janela é um buraco na parede
porta também
por uma, entra o visitante
pela outra,
flagra-se o assaltante

Prisão é grade
gaiola também
numa, o criminoso existe
noutra, um comedor de alpiste

Beijo é boca
mordida também
um, ferve-se o sangue
o outro,
o tira de alguém

Tapa é mão
carinho também
um, adormece o tesouro
o outro,
o protege de alguém

Oi, é uma saudação
tchau, também
um, é o Deus para agora
o outro
é o mesmo Deus,
indo embora.

3 comentários:

Octavio Peral disse...

que poema bonito, cara...
Belo mesmo...mto manero!
parabens,
abração

Fora do ar disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Fora do ar disse...

ain muito lindo esse poema
ameiii..
beijos amor
=)